sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Relação de bicicleta vamos discutir a nossa?

Muita informação sobre a relação de marchas de nossas bicicletas esta em circulação na imprensa, desde os meus tempos de iniciante no ramo de duas rodas e pedal, o tema tem o mesmo formato de informar com quais pinhões e coroas do pedivela temos que usar em necessidades de tração para transpor obstáculos. E quando essas marchas não derem demanda para subir ou continuar no retão? O que fazer? A resposta na pior das hipóteses é usar a tração 1x1, ou seja, uma perna depois a outra!










Na época em que comecei a maior relação era de 21 marchas para MTB , depois veio 24 velocidade, 27 velocidade temos ai 30 velocidades, perceba o quanto aumentou durante o tempo, mas a raiz da essência das trocas continua o mesmo raciocínio. 

O ideal entre todas essas opções de marchas ainda existentes no mercado, o ideal é manter sempre a corrente alinhada entre o pinhão (catraca) e as coroas do pedivela (central, pedivela e afins) para que esse alinhamento não sobrecarregue a capacidade de tensão lateral da corrente, e ai se for exercida de forma exacerbada ela ira romper e causar danos tanto ao ciclista como ao equipamento.




Algumas situações de velocidade a mudança de forma brusca para uma relação mais leve onde você perde velocidade e ganha tração e realizada de forma segura pode causar danos. Ciclistas mais experiente não mudam essa relação sem ter em mente o que seu equipamento pode suportar, muitas vezes usam a relação que estão no momento ou se necessário usam técnica nessa mudança de marcha.



A técnica oferece essa “facilidade” no momento para que não haja danos. Perceba que mesmo o ciclista mais experiente tem conhecimento da sua realidade no momento e isso não o isenta de fazer mudanças, elas sempre vão acontecer e cabe ao ciclista perceber a sua demanda. 

 Então até que tenhamos essa percepção vamos ao raciocínio básico da raiz dessa relação de marchas.



O ideal que sempre a corrente seja alinhada com as duas extremidades onde esta sendo gerada a força de tração:






Perceba que tem um limite de lateralidade que a corrente exerce, mantendo esse limite sendo 18, 21, 24, 27 ou 30 marchas o limite vai ser sempre nesse raciocínio.




Alguma bicicleta mais moderna agora tem uma coroa única e um pinhão de 10 velocidades aonde o alinhamento vem de fabrica, a relação tem um conjunto já preparado para que funcione corretamente sem que precise de tensionadores ou estabilizadores para a corrente.



Fora da realidade dos grupos mais modernos de transmissão de coroas únicas que custam mais caro que um conjunto de transmissão convencional, isso se deve por terem somente nas linhas mais avançadas indicadas para desempenho e competições.





O mercado oferece possibilidades de adaptações com estabilizadores e tensionadores para transformar sua transmissão em única, basta fazer uma pesquisa e consultar um mecânico experiente e ele te dirá se é interessante ou não para o tipo da sua bicicleta, pois algumas estruturas não poderão oferecer um alinhamento favorável a essa transformação única, consulte os especialistas na área antes de tudo. NÃO SEJA POMBO!

Muitos exemplos podem ser encontrados de como pode ser usada as combinações de marcha de diferentes transmissões seja 21, 24, 27 e 30 marchas, mas todas essas em comum vão sempre levar em consideração o limite de tensão lateral da corrente, como podemos ver nos exemplo abaixo:

 


Perceba em todos esses exemplos captados na internet mostram a divisão da quantidade pinhões da catraca (roda livre) e coroas do pedivela onde pode ser visualizado um limite que varia de estilo de pedalar de ciclista para ciclista que leva em consideração essa divisão







Fique atento ao uso correto, conheça seu equipamento, procure um mecânico ou um especialista na venda da sua bicicleta ou equipamento de transmissão e informe-se para ter uma vida mais longa de ambos, sua bicicleta e seu bolso. 



Continuem ao vento.

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Texto: Sidney Ricardo Magal.


Saudações,




Equipe






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