domingo, 29 de novembro de 2015

Passeio de Sábado com APL - 28/11/2015

No último sábado do mês de novembro, 28, o grupo Aracaju Pedal Livre realizou o segundo passeio mistos (Urbano e Trilha) indicado para iniciantes no pedal.


Concentração no ponto os cocos
Foto: Rachel de Lima


Saindo da 13 de Julho
Foto: Rachel de Lima

O Passeio contou com a presença de aproximadamente 25 participantes, incluindo os monitores. Muitos dos que participaram do passeio já tinham experiência em outros pedais, mas mesmo assim respeitaram o espirito do APL, o ritmo é dado pelo participante com menos velocidade. 


O passeio teve como destino a Orla Pôr do Sol no Mosqueiro zona de expansão Aracaju. O percurso foi de aproximadamente 50 km , ida e volta, com direito a 3 km de trilha. 






Passando pela Av. Beira Mar
Foto: Leo Leo



Estrada de barro no Mosqueiro
Foto: Leo Leo

Chegando na Orla Pôr do Sol tiramos umas fotos na bela paisagem,  e depois de mais de 20 km, muitos queriam sentar um pouco para descansar e tomar um caldo de cana com um pastel para repor as engeias para volta.

Muita descontração na pastelaria, como é do feitio do grupo. Depois de alguns minutos de descanso timos que volta, e na volta fizemos uma trilha no escuro pois já passava das 18 horas, trilha curta, mas muito boa por sinal.





Orla Pôr do Sol, Mosqueiro
Foto: Rachel de Lima


Na volta o ritmo foi mais lento, por conta do vendo e do desconforto físico de alguns dos participantes. 


Lembrando que os nossos passeios são para iniciantes


" O importante amigos é pedalar sem preocupação. Quem dita o ritmo do passeio são os iniciantes. Se precisarmos parar, vamos parar. Se furar pneu, vamos parar. Se cansarem, vamos parar, mas pra tudo isso vai ter pessoas para orientar e ajudar. Somos uma família e como tal estaremos unidos. Muitos iniciantes tem medo de estar no trânsito e esse medo não vai deixar de existir se pedalarmos rápido. Vamos fazer um passeio tranquilo e animado. Isso nunca falta." Monitora do APL Olanda Souza
.

Um casal de iniciantes (Danielle e Jackson) nos pedais ficaram surpresos com a superação  do desafio de um passeio tão longo, princialmente pra Danielle que aprendeu aprendeu a pedalar esse ano com a turma do Bike Anjo (Click AQUI pra conhecer).



"Gente! Amei pedalar com vocês! Todos são show de bola e muito atenciosos e simpáticos e engraçados. Vão desculpando os transtornos. Mas a gente já pode rir disso! Muito obrigada por tudo.
Tem um bucado de gente me perguntando sobre vocês aqui na minha página." Escreve Danielle Menezes

 "Fui um grande desafio para mim participar de um pedal tão distante. Quero agradecer pela cuidado e atenção de todos do grupo. Desculpem ter atrasado o grupo na volta, uma série de fatores contribuíram para as dores que senti no retorno. Estou bem! Obrigado pela a todos pela oportunidade, foi uma experiência edificante." Escreve Jakson Gama


"Não existe recompensa melhor que saber que vocês gostaram. Transtornos? E existiram? Fiquem tranquilos, e quem nunca passou? O importante é que estávamos ali um dando sua parcela de contribuição e fazendo acontecer. Não existe coisa melhor que rirmos do passado, ter saudade e lembranças boas dos momentos vividos. Agradecemos a presença de vcs e sejam bem vindos a família Aracaju Pedal Livre." Responde a monitora Olanda 


E assim foi o nosso segundo e último passeio desse ano.
Até o próximo ano, retornamos com os passeios mais longos em janeiro de 2016 até lá estamos todas as terças-feiras saindo do bairro 13 Julho, as 20 horas. 



Estacionamento para bikes em pastelaria no Mosqueiro
Foto: Olanda Souza



Despedida de alguns participantes em posto de combustível da Av. Milicio Machado
Foto; Leo Leo




Álbum I

Álbum II

Álbum III

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Texto: Rafael Barbosa


Saudações,


Equipe



sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Relação de bicicleta vamos discutir a nossa?

Muita informação sobre a relação de marchas de nossas bicicletas esta em circulação na imprensa, desde os meus tempos de iniciante no ramo de duas rodas e pedal, o tema tem o mesmo formato de informar com quais pinhões e coroas do pedivela temos que usar em necessidades de tração para transpor obstáculos. E quando essas marchas não derem demanda para subir ou continuar no retão? O que fazer? A resposta na pior das hipóteses é usar a tração 1x1, ou seja, uma perna depois a outra!










Na época em que comecei a maior relação era de 21 marchas para MTB , depois veio 24 velocidade, 27 velocidade temos ai 30 velocidades, perceba o quanto aumentou durante o tempo, mas a raiz da essência das trocas continua o mesmo raciocínio. 

O ideal entre todas essas opções de marchas ainda existentes no mercado, o ideal é manter sempre a corrente alinhada entre o pinhão (catraca) e as coroas do pedivela (central, pedivela e afins) para que esse alinhamento não sobrecarregue a capacidade de tensão lateral da corrente, e ai se for exercida de forma exacerbada ela ira romper e causar danos tanto ao ciclista como ao equipamento.




Algumas situações de velocidade a mudança de forma brusca para uma relação mais leve onde você perde velocidade e ganha tração e realizada de forma segura pode causar danos. Ciclistas mais experiente não mudam essa relação sem ter em mente o que seu equipamento pode suportar, muitas vezes usam a relação que estão no momento ou se necessário usam técnica nessa mudança de marcha.



A técnica oferece essa “facilidade” no momento para que não haja danos. Perceba que mesmo o ciclista mais experiente tem conhecimento da sua realidade no momento e isso não o isenta de fazer mudanças, elas sempre vão acontecer e cabe ao ciclista perceber a sua demanda. 

 Então até que tenhamos essa percepção vamos ao raciocínio básico da raiz dessa relação de marchas.



O ideal que sempre a corrente seja alinhada com as duas extremidades onde esta sendo gerada a força de tração:






Perceba que tem um limite de lateralidade que a corrente exerce, mantendo esse limite sendo 18, 21, 24, 27 ou 30 marchas o limite vai ser sempre nesse raciocínio.




Alguma bicicleta mais moderna agora tem uma coroa única e um pinhão de 10 velocidades aonde o alinhamento vem de fabrica, a relação tem um conjunto já preparado para que funcione corretamente sem que precise de tensionadores ou estabilizadores para a corrente.



Fora da realidade dos grupos mais modernos de transmissão de coroas únicas que custam mais caro que um conjunto de transmissão convencional, isso se deve por terem somente nas linhas mais avançadas indicadas para desempenho e competições.





O mercado oferece possibilidades de adaptações com estabilizadores e tensionadores para transformar sua transmissão em única, basta fazer uma pesquisa e consultar um mecânico experiente e ele te dirá se é interessante ou não para o tipo da sua bicicleta, pois algumas estruturas não poderão oferecer um alinhamento favorável a essa transformação única, consulte os especialistas na área antes de tudo. NÃO SEJA POMBO!

Muitos exemplos podem ser encontrados de como pode ser usada as combinações de marcha de diferentes transmissões seja 21, 24, 27 e 30 marchas, mas todas essas em comum vão sempre levar em consideração o limite de tensão lateral da corrente, como podemos ver nos exemplo abaixo:

 


Perceba em todos esses exemplos captados na internet mostram a divisão da quantidade pinhões da catraca (roda livre) e coroas do pedivela onde pode ser visualizado um limite que varia de estilo de pedalar de ciclista para ciclista que leva em consideração essa divisão







Fique atento ao uso correto, conheça seu equipamento, procure um mecânico ou um especialista na venda da sua bicicleta ou equipamento de transmissão e informe-se para ter uma vida mais longa de ambos, sua bicicleta e seu bolso. 



Continuem ao vento.

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Texto: Sidney Ricardo Magal.


Saudações,




Equipe






quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Quero pedalar pra longe! E ai?



A evolução humana em varias situações histórica teve a mobilidade como combustível na descoberta de novas possibilidades, na descoberta de horizontes além do alcance dos nossos olhos. No ciclismo a primeira bicicleta para o ciclista que tem a intenção de evoluir fisicamente dentro do esporte vai direto no caminho oposto daqueles que querem apenas como uma forma de lazer em passeios mais tranquilos e para evoluir fatalmente vai sair da comodidade das distancias urbanas que difere de estado para estado, mas independente de tamanho sempre estará num limite de segurança por estar em um zona urbana com possibilidades de outros meios de locomoção caso seja necessário um socorro por alguma intercorrência.

Pensando em você que esta imaginando ir além dos pontos urbanos seja para treino de longa distancias em rodovias, seja treino em uma região off Road, ou seja, para pedalar de forma turística para dentro do estado que moramos que é uma experiência muito interessante. 

Alguns pontos para largada com segurança dessa aventura podem ser previstos e seguem algumas sugestões de prever possíveis traumas. Listei 10 pontos que vão ajudar na formatação de sua rotina.

1 – Aonde ir? 



É o primeiro ponto pensado, o lugar, a distancia caso seja um treino e tenha meta a cumprir seja para speed ou MTB. Definido o local, temos que pensar como, por onde, que rodovia, procurar informações de pontos de apoio (pousadas, hotel, um restaurante, um bar, um povoado, um município, um ponto turístico) para que a viajem tenha um sentido na construção da sua rotina. Jamais sai aleatoriamente sem definir o caminho! Sei o que esta pensando, e o GPS? São ótimos, mas podem falhar em calcular distância que não tenham uma atualização ou pode perder o sinal, temos relatos na imprensa que esses dados podem sofrer conflitos, então procure informações e cruze todas que puder seja virtual e presencial.

Não seja POMBO! (ele tem uma bússola dentro da cabeça, você não!)

2 – Dinheiro!

Nosso amigo POMBO tem uma vida bem simples, nós infelizmente precisamos de mais, então uma quantia de dinheiro é interessante, num caso de emergência irreparável, ou para aquela bebida gelada seja a sua escolha (eu adoro uma coquinha gelada!), ou para um almoço, ou uma estadia para prosseguir caso sua viagem seja realizada em dias, então pense em uns reais para ter nessa empreitada.

Não seja POMBO! (Ele vive de capim! E ele odeia gatorate!)

3 – Combustível!


Bicicleta é um meio de locomoção e todo meio tem um motor para impulsionar pra lá e pra cá. Pense em você e na bicicleta como um único organismo vivo e o motor é você, então como um automotor veja e reveja as condições físicas estruturais de ambos. Procure um bom serviço mecânico ou se caso tenha habilidade faça um check list (checagem de intens.):  Pneus, câmara, transmissão (marchas), parafusos estruturais (parafusos das peças) se estão devidamente apertados no torque correto (torque: força de aperto recomendado pelo fabricante), suspensões traseiras e dianteiras (calibragem e manutenção), situação dos freios e rolamentos e caixas esféricas (cubos, movimento centro e direção) tudo checado, tudo certo! Agora pode voar.

Não seja POMBO! (Ele só voa não pedala!)



4 – Comunicação! 

O que tem isso eu vou somente pedalar! E daí? Lembro que eu saia pela manha todo domingo e apenas dizia: Vou ali! Grande erro aprendi do jeito difícil! Jamais saia sem que alguém saiba aonde, com quem, como e que horas numa estimativa voltará. Pessoas que são nossos entes queridos estão esperando, imagine não saberem nada, nenhuma informação. Geralmente dura boa parte do dia um pedal, às vezes o dia inteiro. Pense nisso! Pense na preocupação! Pense na espera dos seus entes! Informe sempre o destino e estimativa de tempo, ou leve um celular para comunicação, mas use de forma racional! Leve baterias reservas caso faça uso da câmera fotográfica ou para ouvir musica isso pode descarregar e estará sem como poder recarregar, é difícil encontrar uma tomada no meio do nada. 

Não seja POMBO! (Já viu POMBO fazer recarga de créditos?)

5 – Socorro!

Ajuda, help, uma forcinha todos são adjetivos de falta de prevenção. Vai pedalar? Tenha seu kit de sobrevivência: Câmara de ar, chaves para sua bicicleta, remendos, bomba, links de corrente avulso e demais chaves necessárias, liquido para hidratação, barras energéticas ou um agregado doce (mariolas, chocolate, cápsulas de mel, frutas compactas maçã, banana, tangerina e alguma de seu gosto que seja fácil manejo) por que durante o pedal o organismo gasta muita energia e caso não tenha restrição no consumo de açúcar consuma com moderação para repor essa perda energética durante o pedal, mas caso tenha alguma disfunção nessa ordem (diabéticos) consulte seu medico.

Não seja POMBO! (POMBO não é geladeira com tarja de consumo!)

6 – Tempo! 

Falamos do tempo em consideração na construção do roteiro, falamos no tempo na segurança, parece seja a mesma coisa, mas é! O tempo de ida e volta tem que ser considerado não pela medição de horas de um ponto ao outro, mas o tempo que o ciclista consegue manter em velocidade cruzeira até o fim do trajeto. Esse tempo o que quer dizer? O tempo que eu ou você consegue ter em autonomia pedalando, ou seja, o quanto tempo conseguimos pedalar, por exemplo, um POMBO iniciante consegue pedalar em media com uma velocidade considerável menos que 30 mais que 25 km por 1 hora, esse pedal nesse ritmo ele deve percorrer ai uns 30 km mais ou menos, e o caminho do trajeto do seu projeto de viajem tem 4 ou 6 horas de pedal até o final que daria mais ou menos de 60 a 80 km em media. Analisando isso de forma ilustrativa o POMBO não conseguiria terminar e iria extrapolar sua autonomia física e causar um trauma maior dependo de organismo para organismo. (Viu como é útil o celular carregado! Daí ele chama alguém pra busca-l!)

O tempo que estou levantando aqui tem ligação direta com a sua condição física , então treine, prepare-se, condicione-se! Faça simulações consigo mesmo, perceba quantos km faz em 1 hora, daí vai aumentando sua autonomia até o desejável para sua empreitada. Tenha sempre uma autonomia extra em cima da distância que ira percorrer. O POMBO consegue fazer em 1 hora 30 km que é o final ele ainda terá que volta! Somando e subtraindo ele na verdade fez 15 km de ida e 15 km de volta. Jamais tente fazer o dobro! Leve em consideração que dos 30 iniciais para o dobro serão 60 de ida e 60 de volta, ou seja, 120 km. Percebeu? 

Então se prepare não tenha pressa, se cuide coma direito, durma direito, pedale mais, procure um medico e vá vencendo você mesmo.

Não seja POMBO! (Ele paga reboque! Você tem Previdência Social.)


7 – Sozinho ou em Grupo? 


Depende muito, conheço gente que gosta de pedalar sozinho e faz sua media, ele não gosta de ficar esperando ninguém e isso é um direito dele, cabe respeitar. Porque esse ai anda pesado perceba esse tipo de postura, por que ele vai te deixar pra trás, e geralmente tem aquela conversinha de ciclista, “veio vou na boa, sem pressa é pra girar. (giro do inferno!), então analise antes, converse francamente, observe o equipamento, veja o estado físico do cidadão isso vai dizer mais ou menos como o cabra é! Seja honesto com você mesmo e com seu companheiro tanto ele como você que é POMBO ainda não fique frustrado em ficar atrás ou pensar que esta atrapalhando a viagem, uma conversa fraca é a melhor opção para colocar as idéias.

O grupo, o que posso pensar? O grupo tem um monte de vários tipos para atividades em conjunto, mas como Seu instinto de POMBO aflorou e quer amigos para seu projeto de pedal, fale com os amigos forme o grupo para seu projeto, pense que todos têm que ter capacidade que você assim todo vão se ajudando e sem riscos de ninguém ter um trauma por sair da media horária já esperada, alem de alguns dispararem e quanto mais junto pedalar o grupo mais seguro é, mas não seja restritivo, seja aberto pra mais adeptos que tenha mais experiência, convide, é bom ter pra passar umas dicas. E o mais importante mantenha o espírito de grupo crie um ambiente de acessibilidade para sugestões, tem coisas que não vemos e a opinião de fora do quadrado só percebe que esta de fora.

Não seja POMBO! (Ele não tem Zap-Zap! Este sempre voado sozinho.)

8 – Antecipação!

Seja precavido nas situações, esteja 3 passos a frente de tudo relacionado ao seu projeto, tenha em mente toda a realidade que envolve o seu equipamento e a você mesmo no que diz respeito a sua integridade física. Antecipe as condições do tempo quando estará menos desgaste seja pelo inverno, verão, outono e primavera que dependendo do seu local essas estações terão suas particularidades. Antecipe as estradas cheque o estado físico delas e como o trânsito reage, isso dará um nível de alerta sobre o fluxo daquela área. Antecipe o modo e de como seu equipamento vai reagir a todas as condições que pode encontrar. E o mais importante para quem tem um conjugue, prepare o espírito dela (e) caso ele não pedale, e se caso pedala aproveite esses momentos juntos.

Não seja POMBO! ( Ele não acredita em cartomante!)

9 – Registro!

Registre tudo que puder isso vai ser uma fonte de dados para futuras consultas e para guardar, é muito gostoso de ver o inicio das dificuldades e ver aonde chegou. Mantenha um registro fotográfico, faça fotos, elas podem servir de referência para novos adeptos e tenha aventura no sangue. 

Não seja POMBO! (Faça umas fotinhas!)

10 – Prudência!

Seja cuidadoso todo momento, desde a saída até o final do projeto, assim como um automóvel no trânsito a bicicleta não é diferente , as falhas mecânicas existem, mas quando estamos preparados é mais fácil de reverter, mas a uma imprudência tanto com o equipamento tanto com a sua integridade física em muitas situações pode levar a um trauma mais serio. Lembre-se que diferente de um automóvel a cabine do motorista tem quatro lados protegidos, o ciclista apenas tem o capacete então cautela e não se arrisque!

Não seja POMBO! (Ele voa acima do transito!)

Logo mais posto mais umas impressões sobre mais coisas das bicicletas.
Continuem ao vento!


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Texto: Sidney Ricardo Magal.


Saudações,




Equipe





quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Quero pedalar em grupo! Aonde vou?


Passamos todos os dias por novos adeptos ao ciclismo e que bom que seja assim sempre para que mais pessoas venham para esse mundo de duas rodas sem motor, ganha o comercio e ganha o esporte. Grande parte desse crescimento em poucos anos aqui e no Brasil são os grupos de pedal criados por pessoas dedicadas ao esporte.
Monitores do APL

O titulo do texto “Comprei uma bicicleta legal, capacete, sapatilha e tudo mais agora vou pedalar!” essa pergunta muita gente se faz, seja iniciante ou aquele já tenha vivência e queira integrar em um grupo que tenha mais afinidade com sua classificação, uma classificação padrão entre a maior parte dos grupos de ciclismo que são: iniciante, moderado, avançado ou experiente. Agora em qual eu entrarei? Qual posso ter condição? Qual será o mais indicado para meu equipamento?



Independente do estado e região, cada grupo tem sua indicação, alguns são de passeio, outros de treino, outros de viagens, outros de ativistas de mobilidade, outros de mobilização para questões diversas envolvendo caridade e outros assuntos enfim, cada um tem suas restrições e regras, que são tanto para a segurança dos organizadores e para os participantes, pois cada movimento que gere um trauma, alguém vai ser responsabilizado, pois o participante é o guiado e segue o líder, daí a responsabilidade da liderança.

Fica a pergunta outra vez. O que faço para ser aceito? O que eu tenho que ter para saber em que grupo eu participo? Como vou saber se estou apto para estar dentro desse universo?
Perguntas feitas pelo imaginário das pessoas quando estão chegando, varias perguntas dessas eu respondo, e são basicamente as mesmas questões, e algumas vezes procuram explicação do “porque” não é aceita em determinados grupos, pensando nisso vamos colocar alguns pontos:



Conduta do participante:

1 – Cada grupo tem regras para segurança do organizador e do participante, isso ajuda a manter um nível de segurança do grupo tem para oferecer a todos. Então para participar e ser aceito é necessário obedecer e respeitar algumas regras próprias de cada grupo, pois a pessoa ou o grupo que oferece um trabalho gratuito que exige tempo e esforço para realizar semanalmente.

2 – Mantenha seu equipamento em condição de funcionamento por que durante o passeio pode acontecer uma falha, que é normal, mas não é admissível o ciclista não manter seu equipamento em condição e desleixo é porta aberta para uma falha mecânica ai todo passeio fica imobilizado para ajudar no reparo, como acontece na maior parte das vezes o equipamento não tem reparo e todo o passeio vai ser prejudicado por ter que esperar, e isso não é justos com o outro que mantenha seu equipamento em dia.

3 – Itens de segurança como câmaras de ar, remendos, capacete, luvas e etc. Os passeio produzem um release (recado, chamada, cartaz) para avisar de como vai ser o tramite do passeio. Então providencie! Não seja irresponsável com você mesmo, e nem com o grupo, pois exige muito tempo e trabalho na realização. Portanto providencie! È o mínimo esperado.

4 – Durante o passeio respeite as orientações do guia, a trilha ou o passeio. Essa recomendação é necessária por que o caminho sempre é previamente conferido e o participante não conhece a direção, então faça sua parte. Ouça e obedeça para curtir o passeio tranqüilo sem acidentes, por isso obedeça aos guias!

5 – Obedeça ao Maximo os horários de concentração! Na realização de um passeio os guias e o grupo fazem uma estimativa de tempo entre inicio e fim, então respeite essa condição, pois quem tem a culpa de perde à trilha ou o passeio é sua! O grupo e nem o guia tem culpa de não ter que espera cinco minutinhos por você estar atrasado, fique ligado.

6 – Durante o passeio ou a trilha nunca saia da sua posição para ocupar o lugar do guia, não sai em disparada na frente, isso pode levar aos outros participantes a seguirem, ai fica a pergunta. O caminho quem conhece? O participante que saiu em disparada desrespeitando as orientações do grupo a qual o mesmo procurou entrar ou o guia ao qual você esta no grupo e esse mesmo grupo que teve todo o trabalho de mobilizar recursos para providencias o passeio? A conduta é seguir o guia! Ele sabe aonde deve ir.

7- Durante a parada de descanso fique atento ao aviso do guia na saída e chegada! O tempo é essencial para a organização, então respeite e fique pronto aos avisos.

8 – Durante a sua participação no grupo mantenha uma vida saudável no convívio com a comunidade, nada de fofocas, disse me disse, mantenha a ética e uma boa relação entre os novos amigos, ali tem esposas, esposos, namoradas, namorado, padres, mecânicos, policiais, juízes somos muitos e variados e todos somos adultos. O bom comportamento e discrição vai dizer muito sobre você aos moderadores do grupo .

9 – Ajude ao seu grupo, promova, ofereça suas habilidades para ajudar, pois na maioria dos grupos é tudo feito de forma voluntaria. O organismo vivo de cada passeio precisa renovar suas reservas, mas peça permissão nunca aja sem consulta, pense nisso!

10 – Seja disciplinado mantenha sua boa forma, dependendo do estilo do grupo, além do pedal semanal, dedique-se a treinar para estar em forma, pois mesmo um passeio tranqüilo exige do seu corpo, o mantenha em dia.

Logo listarei mais outras questões, aguardem!
Continue ao vento.


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Texto: Sidney Ricardo Magal.


Saudações,



Equipe


domingo, 1 de novembro de 2015

Passeio de Sábado com APL - 31/10/2015

No último sábado do mês de outubro, 31, o grupo Aracaju Pedal Livre realizou o primeiro de muitos passeios mistos (Urbano e Trilha) indicado para iniciantes no pedal. 





O Passeio contou com a presença de  15 participantes, incluindo os monitores. Muitos dos que participaram do passeio já tinham experiência em outros  pedais, mas mesmo assim respeitaram o espirito do APL, o ritmo é dado pelo participante com menos velocidade.  


O primeiro passeio teve como destino Atalaia Nova, terra do monitor Rafael, que fez o percurso, mas não foi o percurso de sempre, pegando a SE-100 sentido a foz do Rio Sergipe, roteiro esperado por todos. Os participantes conheceram o outro lado da Barra, passaram por lugares que não imaginavam que existiam na ilha.



O percurso foi de aproximadamente 35 km (saindo da 13 de Julho em Aracaju até Atalaia Nova na Barra dos Coqueiros), ida e volta, com direito a 4 km de terra e um pouco de areia fofa para o pessoa dar uma caminhadinha e relaxar. 


estrada do Barril


A ciclista Leticia Meneses disse que ainda vai aprender a pedalar na areia.

" Passeio muito legal! Eu, que comecei a participar dos passeios noturnos do APL há pouco tempo, ainda não tinha experimentado trilha e tive a oportunidade de sentir o gostinho. Além da piçarra e areia fofa, essa galera gente boa garantiu a diversão. Muitas pedaladas e risadas." Declara  Leticia Meneses


 Leticia Meneses caminhando na trilha



Sidney Leal descansando na trilha da estrada do Baril


Sidney Leal França gostou muito de pedalar com o APL e teve a até manobra radical registrada em Self de Ely Eloi... Clipado Sidney "deitou" na palha para esperar os demais ciclistas.  Mas a queda e o arranhão no joelho não tirou o sorriso do rosto do esportista, veja foto clicando -> aqui


"Meu primeiro pedal com a galera, show de bola, com direito a manobra radical minha" Escreve Sidney Leal França. 







Self  momento certo



Já Veronice voltou a pedalar e logo de primeira encontrou obstáculos como a ponte Barra/Aracaju e uma estrada irregular de piçarra e areia, mas mesmo assim foi gratificante para ela.


Veronice 



"Depois de vários anos voltei a pedalar. Fui muito bem acolhida por todos vocês e o incentivo que recebi de todos, e em especial o Rafael foi fundamental para eu perceber que pedalar não é só andar de bicicleta. É vencer os limites. Obrigado as meninas super divertidas também. Encontro vocês na próxima... estou muito feliz por começar a pedalar." Escreve Veronice Oliveira







O destino do passeio foi o antigo atracadouro de Atalaia Nova que fica na praça Luiz Gonzada, mas antes de chegar o pessoal queria tirar uma foto na praça Bom Jesus dos Navegantes (Praça dos Postes).

Turma na praça Bom Jesus dos Navegantes

Chegando no destino, encontramos um roda de samba animada com música de qualidade e pra completar, um lindo Pôr do Sol por trás dos prédios de Aracaju. 



Roda de samba




























" Foi uma trilha leve e muito divertida, todos muito atenciosos, sempre um cuida do outro. Agora, os tombos são de mais!  Gosto muito de pedalar com vocês, volto renovada! O lugar escolhido por Rafael é lindo! Suspeito, pois ele mora lá! Pôr do sol lindo! Obrigada por nos presentear com momentos maravilhosos!" Escreve Ely Eloi


O pessoal aproveitou para tomar um ar, um caldo de cana, comer uns salgados e tomar uma cervejinha pra descontrair ao ritmo de mpb.


Batendo um papo na praça.

Pronto, depois de um tarde de descontração, vamos retornar para o ponto de origem....


Na 13 de Julho


"Venha participar de nossos passeios na terça e verá como é bom e não se preocupe por ser iniciante que a gente espera. O importante é estarmos unidos e felizes." Escreve a monitora Olanda Souza 

Vejam mais fotos em -> Fotos de  Sábado Atalaia Nova

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Foto e texto: Rafael Barbosa


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